O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) detectou mais 11 lotes de cervejas da Backer contaminados com a substância tóxica dietilenoglicol.
Com a divulgação nesse sábado 18, são 32 lotes já identificados sendo 23 da cerveja Belorizontina, e nove, de outros rotulos da Baker.
Os novos lotes contaminados incluem agora a Corleone e a Backer Trigo.
Lotes contaminados

Backer D2 L1 2007

Backer Pilsen L1 1549 / L1 1565

Backer Trigo – L1 1598

Belorizontina L2 1197 / L2 1348 / L2 1354 / L2 1455 / L2 1464 / L2 1474/ L2 1487 / L2 1546 / L2 1557 / L2 1593 / L2 1604 / L882/ L2 1467/ L2 1521/ L2 1534/ L2 1574 / L2 1552 / L2 1593 / L2 1546

Brown 1316

Capitão Senra L2 1571 / L2 1609

Capixaba L2 1348

Corleone 1121

Fargo

Pele Vermelha L1 1345 / L1 1448 / 1284
Os sintomas da intoxicação incluem náusea, vômito e dor abdominal, que evoluem para insuficiência renal e alterações neurológicas.
A cervejaria foi interditada, precisou fazer recall e interromper as vendas de todos os lotes produzidos desde agosto.
A Backer apresentou na Justiça um vídeo com suposto indício de sabotagem que está sendo analisado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de qualquer tipo de cerveja da empresa. A venda de qualquer cerveja Backer com validade igual ou superior a agosto deste ano está proibida pela Anvisa em todo o país durante noventa dias.
Até agora são 19 casos notificados de intoxicação por dietilenoglicol em Minas Gerais. Quatro pessoas morreram. Pelo menos 15 pessoas estão internadas em estado grave. Pelo menos 4 mortes, foram identificadas por intoxicação por dietilenoglicol.