Segundo denúncias recebidas pelo site BSB Magazine, o atual Assessor Especial do ministro Abraham Weintraub, quase homônimo do ex-governador do Rio de Janeiro (o presidiário Sérgio Cabral),o ex-advogado do grupo de Walfrido Mares Guia, ex-ministro de Luís Inácio Lula da Silva, comanda com mão de ferro um setor fundamental para a educação do Brasil.

Segundo fontes de dentro do ministério da Educação (MEC), Sérgio Henrique Cabral está beneficiando grupos de seu próprio interesse, entre eles o Kroton, proprietário da marca Anhanguera Educacional.

No último dia 7, o ministro da Educação, nomeou também a advogada da Anhanguera, Kathleen Ferrabotti Matos para supervisionar o ensino superior.
A advogada do grupo de Walfrido é agora diretora de Supervisão da Educação Superior da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior.

A Anhanguera pertence ao grupo Kroton, fundada por Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro de Lula.
A Kroton, é o maior grupo de educação privada do Brasil e vai mudar de nome, já que cresceu descomunalmente e anunciou que deve criar a holding Cogna Educação. O crescimento do antes curso Pitágoras, é atribuído também, por fontes do BSB Magazine, ao trabalho do ex-advogado do grupo, Sérgio Cabral, agora braço forte do ministro da Educação.
O MEC demitiu o titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), Ataíde Alves. Alves teria contrariado interesses de Sérgio Henrique Cabral e era responsável por uma área considerada estratégica no ministério, já que a área aprova o credenciamento de novas faculdades e abertura de novos cursos na rede particular de ensino.
Outra suposta vítima, teria sido demitida por ter contrariado direcionamentos de Cabral, Gildete Dutra Emerick era a corrdenadora-geral da supervisão de ensino superior do MEC.
Até assumir o cargo no MEC, Cabral constava como sócio da COVAC advocacia, escritório que defende interesses dos maiores grupos educacionais brasileiros, incluindo o grupo de Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro do Turismo de Lula e sócio do grupo Kroton. A Covac é considerada uma das maiores bancas advocatícias sobre causas referentes ao direito educacional. Seria o Lobo cuidando do Galinheiro, é o que dizem as fontes entrevistadas por nossa reportagem.
A força do grupo dentro do ministério explicaria em parte o crescimento econômico. Até então, o grupo inteiro era batizado de Kroton e a empresa era dividida em dois braços, o de educação superior e o de educação básica. Agora, serão quatro divisões, cada qual sendo uma empresa holding.
As empresas serão a Kroton, que segue com o mesmo nome e foco em cursos de ensino superior, como a Anhanguera e escolas de ensino básico. A Vasta Educação, que vai oferecer serviços de gestão para as escolas e material didático, incluindo eventual participação em licitações públicas, e a Platos, criada para oferecer serviços de gestão para o ensino superior. O grupo terá ainda um braço de investimento em startup.
Até o fechamento da matéria, nenhum dos citados havia respondido os questionamentos da reportagem.