O Palácio do Planalto, entrou em desespero depois que o candidato de Bolsonaro para a presidência da Câmara, Artur Lira, passou a tentar descolar sua imagem da família presidencial.
Após avaliar que não tem mais do que 190 votos reais, mesmo com a farta ofertas de cargos, recursos e tudo mais, o discurso de Câmara independente é mais forte para qualquer candidatura ao comando do Poder Legislativo, que tem por obrigação a fiscalização do Executivo.
Analistas políticos históricos, adiantam que com um presidente descolado do governo os deputados têm mais força à longo prazo e com isso suas bases eleitorais ficam mais protegidas.
Réu por corrupção e improbidade administrativa, Lira já se afasta do presidente da República que o elegeu como seu candidato, antes mesmo de ser eleito.
Lira tem afirmado que não é nem será “tutelado”. O crescimento de seu principal adversário, Baleia Rossi levou o candidato de Bolsonaro e de sua base no Congresso, a cuspir no prato que comeu.
“A minha candidatura independe de apoio externo. Ela é construída na base, com os deputados (…). Então, que fique bem claro: eu não tenho dono, eu não tenho chefe, eu não tenho tutor, eu não tenho patrocinador.” disse o candidato do governo.