Nem a comprovação das falsificações de assinaturas feitas pelo deputado Wellington Roberto em um ofício que pede o aumento do dinheiro para o Fundo Eleitoral não fizeram o relator da escandalosa proposta orçamentária, Domingos Neto, repensar o aumento do dinheiro público para gastarem nas campanhas de prefeito e vereadores do ano que vem.
O caso é de crime comum de falsificação de assinatura, mas nem o Conselho de Ética se manifestou se pretende cassar o mandato do deputado falsificador.
O escândalo já era grande com o pedido dos partidos e parlamentares de aumentarem o gasto para eleger prefeitos para R$4 bilhões, mas tomou proporções ainda mais cabeludas ao vir a tona o depoimento do senador Jorginho Mello, que acusa o deputado do PL, de falsificar sua assinatura.
O senador se diz contra o uso do fundo que foi solicitado pelo PL com duas assinaturas falsas incluindo a do presidente do partido, José Tadeu Candelária.
Oficialmente, o aumento do fundo foi requerido pelas lideranças do PP, MDB, PTB, PT, PSL, PL, PSD, PSB, Republicanos, PSDB, PDT, DEM e Solidariedade.