A Operação Spoofing da Polícia Federal mirou em um crime contra a Operação Lava Jato e encontrou o maior crime de invasão de privacidade, que já se sabe em volume, contra os dirigentes dos três poderes brasileiros.
O presidente da República, o do STF, os do Senado e da Câmara dos Deputados não escaparam. Alguns jornais vinham divulgando mensagens roubadas e distorcidas de integrantes da maior operação contra a corrupção no país, mas seus fornecedores possuem um arsenal de delitos inigualável. Até o momento foram identificadas 976 autoridades hackeadas pelos presos.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro avisou ao presidente, Jair Bolsonaro que seu celular havia sido invadido. Bolsonaro disse que não tem preocupação com o conteúdo de suas conversas privadas.
Da mesma maneira, Moro avisou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli o da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre que seus celulares foram invadidos.
O ministro Sergio Moro disse que o conteúdo das conversas está em mãos da Polícia Federal, mas caberá a um juiz decidir o que fazer com o material.
Entre as milhares de invasões estão a da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, e de pelo menos outros 24 procuradores federais, ministros das cortes superiores, parlamentares, ministros de Estado, assessores e jornalistas.
Enfim, esta é a maior apreensão já registrada de crimes cibernéticos contra a República.
As empresas de telefonia ainda não se pronunciaram sobre a vulnerabilidade de suas redes de comunicação.